sexta-feira, 30 de abril de 2010

onírica


aquela rede
tecida em sonhos
sedosa rede

que a sós desfia
quando anoitece
os nós que somos

e recompõe
um só de nós
quando amanhece

confunde e ilude
quando acontece
que nosso medo

de sermos sós
impede vermos
que embora sós

somos a voz
que tece as redes
em que expressamos

os nossos sonhos
a nossa sede
de sermos nós

6 comentários:

Amanda Balieiro disse...

chorei!

Amanda Medeiros disse...

poesia aqui, lá e acolá...

prazer em conhecer as coisas daqui... e viva a rede ! rs

www.amandalla.blogspot.com

[saúde/arte/cor/corpo/poesia]

;)

Virginia Teixeira Gazini disse...

Uau, posso colocar no meu blog?
Beijos

Amanda Medeiros disse...

A Lua
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua novamente
Diiiizz!...

Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua-Nova...

Mente quem diz
Que a Lua é velha...

;)

Anônimo disse...

Potz, que lindo isso Ari. Me empresta pra postar no Balcão?

S. Brincher disse...

Super musical essa, Ari. É pra ler cantarolando. =)

 
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.